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COMO ESCOLHER O MELHOR TIPO DE PEDRA NA DECORAÇÃO

 

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Naturais ou compostas artificialmente, as pedras têm características diferentes, vantagens, desvantagens e podem ser usadas de diversas formas na decoração e na arquitetura. Saiba tudo sobre ardósia, granito, seixos telados, pedras vulcânicas, pedras mineiras, Caesarstone, Corian®, Nanoglass, Silestone®, Limestone, Dekton® e veja dicas de profissionais

Churrasqueira | A bacanda de granito café imperial escovado da África Mármores, a churrasqueira e o forno a lenha concentram-se na lateral do terreno. O jardim foi criado pelo paisagista Edu Bianco. (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

 

Quem está passando por uma reforma ou construção sabe que no meio do caminho começa a surgir uma série de dúvidas. Qual material escolher para o revestimento do piso e para as bancadas da cozinha e do banheiro? O que é melhor: seguir a tradição no uso de pedras naturais ou investir na tecnologia dos compostos (superfícies sólidas fabricadas a partir de partículas de pedras e aditivos sintéticos)? “As rochas naturais mais conhecidas são o mármore e o granito. Mas as duas têm restrições, seja pelo alto nível de porosidade do mármore, seja pela superfície pouco homogênea do granito. Essas questões abriram espaço para as “pedras artificiais”, também conhecidas como compostos”, afirma Gabriel Diament, diretor de marketing da Amazonas Jaguaré, distribuidora de Caesarstone em São Paulo. Entram nesse time o Corian®, o Silestone®, o Nanoglass e o Dekton®. “Os compostos são ótimas opções, porque possibilitam fugir do lugar-comum. Além de serem duráveis e superresistentes, eles são vendidos em diversas opções de cores e texturas”, acrescenta a arquiteta Fabiana Avanzi.

 

Qualidades e defeitos das pedras naturais e artificiais

Tanto as pedras quanto as superfícies sólidas têm qualidades e defeitos. É preciso levar em conta as características do local antes de definir qual modelo se encaixa melhor em seu projeto. “Para quem quer uma bancada branca, por exemplo, nada se compara ao Nanoglass em termos de beleza e acabamento estético. Mas é um material difícil de ser trabalhado, porque não aceita acabamento. O Corian® também é uma ótima opção, pois permite esculpir qualquer formato e não apresenta emendas”, afirma o arquiteto Flávio Inserra, do escritório Cenaset. Além da composição e das características de cada material, vale atentar para o fato de que, às vezes, um simples corte diferente pode dar uma nova cara ao revestimento. Por isso, incluímos na nossa lista de sugestões as pedras mineiras, os seixos telados, as pedras vulcânicas e a ardósia.

 

Neste projeto, o Caesarstone foi utilizado na superfície da bancada e da ilha central (Foto: Caesarstone/Divulgação)

CAESARSTONE

O que é | Superfície sólida composta de pó de quartzo, polímeros e pigmentos.

Indicação | Preferencialmente para ambientes internos, em pisos, revestimentos de parede, soleiras, bancadas, frontões, mesas, prateleiras, painéis verticais, móveis e balcões.

Vantagens | Disponível em 48 cores com diferentes opções de acabamento. O fabricante oferece dez anos de garantia. Tem baixíssima absorção de líquidos e alta resistência a desgastes, riscos e impactos.

Desvantagens | Por ter resina em sua composição, deve-se evitar seu uso em áreas externas, pois a exposição a raios UV pode alterar a cor do material. Evite também o contato de panelas ou recipientes quentes com sua superfície.

Valor* | A partir de R$ 800 o m².

 

O designer de interiores Fernando Piva usou Corian® em toda a bancada desta cozinha (Foto: Sergio Israel/Divulgação)

CORIAN®

O que é | Superfície sólida composta por minerais naturais derivados da bauxita, resina acrílica para unir as partículas e pigmentos especiais.

Indicação | Pode ser aplicado em áreas internas e externas, revestindo pisos, bancadas, paredes, tampos, frontões, fachadas e na criação de móveis.

Vantagens | Tem baixíssima absorção de líquidos e alta resistência a desgastes, riscos e impactos. É encontrado em 27 cores, e as emendas das placas são praticamente imperceptíveis.

Desvantagens | Por ter resina em sua composição, apresenta problemas com o calor em excesso. “Apoiar panelas quentes com frequência pode afetar o brilho ou amarelar. Mas, se isso acontecer, é possível recuperá-lo com facilidade”, afirma Leandro Rosa, gerente de negócios na América Latina da DuPont Building Innovations, marca que criou o material.

Valor | De R$ 2.100 a R$ 2.800 o m².

 

O arquiteto Vitor Penha criou um lavatório com pia esculpida, todo de Limestone (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

LIMESTONE

O que é | Rocha natural formada por grãos de calcário.

Indicação | Preferencialmente para ambientes internos, como em pisos, revestimentos de parede, soleiras, bancadas, frontões, mesas e balcões.

Vantagens | É um material nobre, que não absorve calor, tem elevada durabilidade e aspecto homogêneo.

Desvantagens | Tem baixa resistência a impactos e alto grau de absorção de líquidos. Por isso, não é recomendado para áreas úmidas de cozinhas e banheiros. Para melhor aproveitamento, é indicado selar a pedra com a aplicação de produtos hidrofugantes.

Valor | De R$ 1.600 a R$ 2.800 o m².

 

O arquiteto Nelson Kabarite optou pelo uso do granito no piso e nos rodapés do banheiro (Foto: Victor Affaro/Editora Globo)

GRANITO

O que é | Rocha natural composta essencialmente de quartzo, mica e feldspato.

Indicação | Pode ser aplicado em ambientes internos e externos, revestindo pisos, paredes, tampos, frontões e bancadas.

Vantagens | Tem baixo índice de porosidade e demonstra alta resistência a desgastes, riscos e impactos. É uma ótima opção, considerando qualidade e custo-benefício.

Desvantagens | As cores mais claras tendem a ser mais porosas. Assim, se a limpeza não for diária, a pedra vai manchar mais facilmente. Não tem tonalidade homogênea, já que apresenta aparência granulada, com pontos pretos em sua composição.

Valor | De R$ 430 a R$ 1.100 o m².

 

Neste projeto do escritório de arquitetura Arqdonini, o mármore reveste o piso e as paredes do banheiro (Foto: Lufe Gomes/Editora Globo)

MÁRMORE

O que é | Rocha natural originada de calcário exposto a altas temperaturas e pressão.

Indicação | Preferencialmente em áreas internas, como bancadas de banheiro, revestimento de paredes, frontões e pisos.

Vantagens | Tem aparência mais homogênea que o granito, com veios expostos, e pode ser encontrado em muitas variações de cores e texturas.

Desvantagens | Quando usado em áreas externas, pode apresentar alterações de cor, porque o material sofre com a ação do tempo, dos raios solares e da poluição. Também não é indicado em áreas de tráfego intenso, pois desgasta-se mais facilmente, nem em bancadas de cozinha, por ter índice de porosidade elevado.

Valor | De R$ 480 a R$ 1.200 o m².

 

O arquiteto Roberto Migotto optou por usar o Dekton® como revestimento externo neste projeto (Foto: Carlos Piratininga/Divulgação)

DEKTON®

O que é | Mistura das matérias-primas utilizadas para fabricar vidro, porcelana e superfícies de quartzo.

Indicação | Pode ser aplicado em áreas internas ou externas, em pisos, paredes, bancadas, móveis, fachadas, calçadas, garagens, móveis e até como revestimento de piscinas.

Vantagens | Diferentemente das outras superfícies sólidas, não utiliza resina em sua composição. Por isso, pode ser empregado em áreas externas e é bastante resistente a temperaturas altas. Tem baixíssima absorção de líquidos e alta resistência a desgastes, riscos, impactos e temperaturas altas. Disponível em 15 cores e diferentes acabamentos. O fabricante oferece dez anos de garantia.

Desvantagens | Por ser um produto novo, o preço é um pouco mais elevado que o dos demais.

Valor | A partir de R$ 2.500 o m².

 

O Nanoglass foi utilizado na bancada do banheiro em projeto assinado pela arquiteta Debora Aguiar (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

NANOGLASS

O que é | Superfície sólida fabricada a partir de um composto de cristais de vidro
e pó de mármore.

Indicado | Pode ser aplicado em ambientes internos e externos, revestindo pisos, paredes, tampos e bancadas.

Vantagens | Tem baixa absorção de líquidos, aparência homogênea e alta resistência a desgastes, riscos e impactos. É a evolução de outro composto: graças à nanotecnologia, foi possível eliminar as bolhas de ar que se formam na fabricação do Marmoglass.

Desvantagens | Não suporta temperaturas altas, ou seja, nada de colocar a panela em cima da bancada, por exemplo, pois ele pode manchar ou até rachar. Por ser uma superfície muito rígida, pode trincar quando não polido. Disponível somente na cor branca.

Valor | De R$ 900 a R$ 1.500 o m².

 

A arquiteta Ana Karina Abud aplicou as placas de seixos telados somente na área molhada do banheiro (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

SEIXOS TELADOS

O que é | Rocha natural sedimentar.

Indicado | Pode ser aplicado em áreas internas e externas, principalmente em paredes, pisos, fachadas e áreas molhadas.

Vantagens | É comercializado em placas no tamanho de 30 x 30 cm, o que facilita a aplicação. Sua textura é valorizada quando colocado em banheiros. Disponível em quatro cores.

Desvantagens | As placas podem conter exemplares com tamanhos e cores diferentes. Para
conservá-los, é preciso aplicar resina fosca ou brilhante de tempos em tempos.

Valor | De R$ 220 a R$ 270 m².

 

A bancada de Silestone®, projetada pela arqiteta Juliana Dias, une a cozinha à sala de estar. Repare que a peça tem nicho para abrigar livros (Foto: Marcelo Bormac/Editora Globo)


SILESTONE®

O que é | Superfície sólida composta por quartzo natural (mais de 90%), resina de poliéster para conectar as partículas e pigmentos especiais.

Indicado | Sempre em ambientes internos, revestindo pisos, paredes, tampos, móveis, frontões e bancadas.

Vantagens| Apresenta baixíssima absorção de líquidos e alta resistência a desgastes, riscos e impactos. “O Silestone® tem propriedade antibacteriana à base de íons de prata que inibe a reprodução de bactérias. É super-higiênico”, afirma Marcos Pereira.

Desvantagens | Por ter resina em sua composição, deve-se evitar o uso em áreas externas, pois a exposição a raios UV pode alterar a cor do material. Evite também o contato de panelas ou recipientes quentes sobre a superfície.

Valor | De R$ 1.500 a R$ 2.800 o m².

A piscina projetada pelo paisagista Gilberto Elkis tem interior revestido de pedra Hijau, da Palimanan. Na parte externa, pedras Hitam (Foto: Célia Weiss/Editora Globo)

 

PEDRAS VULCÂNICAS

O que é | Rocha natural de origem vulcânica. Os modelos Hijau e Hitam são extraídos de forma artesanal, uma a uma. A primeira é composta por mais de 80% de quartzo. Já a segunda é feita de lava recente.

Indicado | Podem ser aplicadas em áreas internas ou externas, em pisos, paredes, fachadas, calçadas, garagens e como revestimento de piscinas.

Vantagens | Quando usadas em piscinas e espelhos d’água, dão um colorido intenso e bonito.

Desvantagens | O modelo Hitam, por ser menos resistente, não é uma boa opção para piso em locais com alto tráfego. Ele também é mais poroso.

Valor | De R$ 190 a R$ 250 m².

*Os preços desta reportagem foram pesquisados em junho de 2015 e sujeitos a variação.

As paredes internas desta casa, projetada pelos arquitetos Maria Inês de Toledo e Rubens Tiezzi, em Campos do Jordão, ganharam revestimento de miracema bruta (Foto: Cris Bierrenbach/Editora Globo)

 

AS PEDRAS MINEIRAS TAMBÉM TÊM VEZ

São Tomé, madeira, Goiás e miracema são as pedras mineiras mais conhecidas. Elas são antiderrapantes, resistentes às intempéries e não absorvem calor, o que as torna as queridinhas dos profissionais para o uso em pisos de áreas externas, principalmente próximo à piscina. Ainda podem ser aplicadas em muros e fachadas, e em áreas internas. O preço é outro grande atrativo: a pedra São Tomé, por exemplo, é encontrada a partir de R$ 20 o m². O problema é que, de forma geral, o nível de resistência a riscos e impactos é mais baixo do que o apresentado nos compostos e nas pedras mais tradicionais, como o mármore e o granito. Por isso, não são indicadas para o uso em bancadas de cozinha. Já a ardósia e a pedra-sabão são o oposto: esquentam bastante e se tornam escorregadias quando molhadas. Por isso, nada de colocá-las em áreas externas. São ótimas opções para pisos e ambientes internos.

A arquiteta Candida Tabet projetou caminhos com pedra ardósia no jardim. Foto Edu Castello/Editora Globo

 

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